sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Meu relato


A experiência como voluntário da ONU consolidou um dos valores que mais prezo na vida: o respeito pelo ser humano, independente de sexo, idade, raça e crenças. Na função, apliquei questionários sobre Valores Humanos por Salvador/Bahia e algumas cidades do interior do Estado. Tive a oportunidade de estar com pessoas de todos os níveis sociais, culturais e econômicos. A cada aplicação passava a admirar ainda mais o ser humano e suas idiossincrasias. Com o tempo, os questionários proporcionavam diálogos incríveis. Após responderem de forma objetiva as questões, as pessoas protagonizavam suas opiniões de diversas formas, fato que abrilhantou a pesquisa em campo. Expressões, frases e depoimentos, antes, durante e depois das entrevistas, prenderam a minha atenção e, logo, ativaram diálogos internos transformadores. Uma das maiores reflexões foi acerca do quão desvalorizado se encontra o senso comum. Penso, enquanto acadêmico, que o senso comum, assim como o crítico, merece ter seu espaço em grandes discussões vide a tão famosa sabedoria popular. Por fim, acredito que questionar ao Brasil Valores Humanos e, posteriormente, divulgar ao mesmo os resultados oportunizarão um grande momento de reflexão e, quem sabe, mudança coletiva.